Alterações climáticas em Portugal

O ano que passou foi o segundo mais quente desde 1931 em Portugal (IPMA), e a equipa coordenada pelo geofísico Pedro Matos Soares, prevê que as ondas de calor dupliquem de 3 para 6 dias e durem mês e meio cada uma. As projeções para o futuro sobre o clima ou qualquer outro fenónemo, têm sempre incertezas. Os cenários traçados pela equipa de cientistas portugueses da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, integrados no consórcio europeu Euro-Cordex, não são execção, mas há cada vez menos dúvidas, já que nos diferentes modelos fisico-matemáticos, entram com cada vez mais dados e se cruzam milhões de linhas de código. Estas são algumas das informações que Pedro Mota Soares deu numa entrevista ao Jornal Expresso (27 janeiro) e que podem ser ouvidas no progra,a programa Biosfera (RTP2, 27 Janeiro) intitulado "O que muda em Portugal com as grandes secas?".De facto, as alterações climáticas não são exclusivas dos dias de hoje ou de Portugal. A Little Ice Age (LIA) ou a Pequena Idade do Gelo ocorreu aproximadamente entre 1300 e 1850 e afetou as comunidades dos Pirenéus. Os resultados desta investigação na qual participaram 22 cientistas, entre eles Armand Hernandez,  e Ricardo Trigo, estão publicados na Earth-Science Reviews, onde é caracterizado com maior precisão o último grande evento frio do hemisfério norte, de acordo com comunicado de imprensa emitido. Ambos os investigadores deram entrevistas sobre este tema, ao Jornal i e Ricardo Trigo esclarece sobre este tema e sobre o sistema climático global no ao programa Ponto de Partida (Antena 1) e Rádio Renascença. 

Climate